Mittwoch, September 29

There was a game we use to play...

Estou melhor hoje. Coisas boas aconteceram...
JC disse que ia mestrar... isso é bom, melhor ainda por ser supers. Ainda não sei o que vou fazer, mas quero fazer algo bem interessante, como sempre. hehehehehe
Mas o mais importante nesse post é para avisar a Aline para que ela se acalme, amanhã mesmo começo a escrever uma história nova para Tantalos. Já sei o que vou escrever, vamos ver se vai ficar bom. Acho que no começo essa história não terá um ambiente de horror, talvez apenas um horror psicológico... (quem lê até pensa que eu entendo disso) hahahahaha...
Também quero dizer que vi o blog dela, promete ser interessante, mas está apenas recomeçando... espero que não pare com ele novamente. Se precisar de ajuda é só pedir. Outra coisa, o espaço para comments do blog está com problemas, não pude deixar lá a mensagem que gostaria...
Então ficam por aqui os beijos e abraços, e até o próximo casamento (ou antes se tiver sorte)... hehehehe
[Editado em 08/08/2006]

Dienstag, September 28

If dreams are like movies, then memories are films about ghosts

Estou em casa, já tem mais de um dia. Só agora estou usando mesmo o computador. Estou meio que doente. Ressaca da viagem, que foi muito massa! Ainda não consigo pensar direito... hehehehe
Isso explica a música que escolhi, talvez não tenha a ver com minha situação, mas eu gosto muito dela, pois ela é ótima para se dormir... (é o que estou precisando).
Começo a perceber que não sei mais qual era a intenção desse blog. Não sei sobre o que escrever nele. Enquanto que em Tantalos eu sei sobre o que escrever, mas vou precisar de alguns dias para recuperar minha energia e minha criatividade. Que as teias de aranha se espalhem por lá. Talvez dê para algumas pessoas que vêm prometendo a semanas que iriam ler tudo se atualizaram na leitura. hehehehe
Estou sem nada para fazer, mas estou doente de mais para pensar no que escrever. Vou apenas aproveitar ainda para dizer que JC disse que ia publicar na net as fotos que tirei lá em Natal. Quando tiver o link eu ponho aqui.Por fim, acho que posso fechar esse post com a frase sensação do momento:
"Raoni casou."

Samstag, September 25

Lá vem a noiva...

Raoni casou.
O que mais posso dizer? O mundo nunca mais será o mesmo...
Putz! Realmente, as coisas mudaram. Ok, eu sei que tudo já estava diferente a muito tempo. Eu não morava mais na mesma cidade que meus melhores amigos, cada um já tinha seguido seu próprio rumo, mas para mim sempre existiu a ilusão de que ainda éramos os mesmos meninos que saiam depois da aula para jogar RPG...
Mas agora... agora acho que não podemos mais ser crianças. Está na hora de virar gente grande. Raoni foi o primeiro, minha pergunta é: quem será o próximo?Raoni casou...

P.s.: título provisório, post provisório, estado civil para alguns é permanente...

Freitag, September 24

Na mente fantasia...

Preciso fazer alguns telefonemas, mas não gosto de falar ao telefone.
Aqui em Natal estou gastando uma nota, porque tenho usado meu celular... pelo menos comprei um cartão de 30+30, mesmo assim, 40 já se foram... mas o pior é ter que pagar o "roamming". Toda vez que recebo uma ligação pago quase 1 real.Fica difícil combinar de fazer as coisas. Queria sair para tomar milkshake e banho de mar...mas hoje é o casamento!!Vou gritar que sou contra!!! Ainda não sei se aprovo essa história. Hehehehe...

[Editado em 08/08/2006]

Dienstag, September 21

A Janela

Finalmente havia mudado para o apartamento novo. O preço foi o principal motivo da compra, mal sabia eu o erro que havia cometido. Mas como podia imaginar que um prédio de pouco mais de 30 anos guardaria tantos segredos?
Nos primeiros dias tudo é estranho, para não dizer assustador. Faz parte dos nossos mecanismos primitivos de defesa. As luzes são fracas, as cores estão mortas, as sombras agudas e os sons sombrios. Tudo é motivo para suspeita.
Morar sozinho em um apartamento tão grande também não ajuda. O resto da família se mudará para cá somente em quatro meses, ou talvez mais. Isso só aumenta a desconfiança e o receio, não existe ninguém para rir comigo de tais bobagens.
Essas sensações passam logo. Bastam apenas alguns dias, poucas semanas para se acostumar. E então se torna rotina, o ambiente fica caloroso e poderia ser habitado pela alegria. Mas algo está errado, as noites continuam frias e sombrias, será que não me adaptarei as sombras da noite, a seus ruídos?
O pior é o vento contra a janela. Nem as músicas que ouço para facilitar a chegada do sono conseguem abafá-lo. Não é constante, é inesperado, de modo que apesar de saber que irá bater, não sei quando ou porque, o que faz ser ainda pior. O uivo do vento passando pelas frestas da janela causa calafrios, mas o que mais assusta são mesmo as batidas contra o vidro. Por que se estou no sétimo andar? Ou melhor, por que apenas no meu quarto?
Tenho a impressão de que as batidas são de alguém querendo entrar. Isso não faz sentido, como alguém chegaria a essa altura? Nos outros quartos não é assim, foi tão fácil de adormecer neles. Mas não tenho escolha, algo me faz insistir em continuar nele, este é meu quarto e preciso acostumar-me a ele, o problema é que nele a inquietação nunca passa, estou sempre alerta.
Quando pego no sono, a situação não melhora. Tenho sonhos tristes, terríveis. Sonhos de morte e dor, de traição e vingança, mas por que sou eu o alvo, não sei responder. Desde que ouvi os boatos sobre os primeiros moradores, meu estado piorou. Mas não quero acreditar nessas histórias.
Aconteceu há alguns anos. Uma história de amor mal-resolvida, uma briga apaixonada, uma janela aberta a noite, uma morte inesperada. Dizem que a garota suicidou-se, mas outros acreditam que ela foi empurrada. Eu acho que não passam de coincidências, mas agora entendo o preço do apartamento. Preciso achar um novo lugar para morar.
Não quero acreditar nessas bobagens. Continuo a dormir no meu quarto. Por que eu fico arrepiado? O que eu quero provar? Fecho a janela o melhor que posso. O assobio do vento parece com uivos de agonia. Estarei imaginando coisas, ou aquela sombra atrás da cortina parece com uma pessoa? O vidro continua a vibrar.
Adormeço, mas nem nos meus sonhos encontro paz. Sonho com uma jovem pálida, cabelos desgrenhados. É tudo muito rápido, distorcido. Não vejo seu rosto, mas sei que está cheio de ódio. Ela escala até meu quarto, a janela é a única coisa que me protege de seus braços gélidos. Ela bate no vidro. A lua cheia as suas costas enche seu rosto de sombras. Vejo seus olhos negros brilhando, sua voz implorando de maneira hipnotizantes "deixe-me voltar, meu amor"... Mas aquele brilho não era amor.Mais uma vez o vidro é atingido, o barulho terrível me acorda. Estou de pé em frente a ela, as cortinas abertas, vejo apenas uma sombra lá fora. Apesar do medo, a força é irresistível. Sei que é meu fim, abro a janela.

The time was passed so easily

Estou aqui!!! Eu vi o mar!! Mas só pude molhar os pés, por enquanto. Amanhã vou me afogar... hehehehe Está muito quente e úmido, como isso é bom!! Reencontrei amigos, conheci o futuro ninho de amor do meu colega... muito bonito. E estou usando minha camera digital... Mas o verdadeiro motivo que apareci aqui foi para dizer que estou usando o computador da Mariana e que vou verificar a lista de músicas dela para criar várias coletâneas e levar de volta para casa. Era muito lento quando ela me passava por MSN... Por sinal, a música de hoje, espero que ela me ajude a escolher. Ahh... outra coisa importante, no próximo post vêm o conto que escrevi sábado a noite... eu gostei, mas talvez ele ainda não esteja no estado mais adequado... vou fazer umas últimas correções... espero que vocês gostem.

Petrik, o caçador de sombras (Parte 5/5)

A ameaça no coração da vila fora destruída. Ao caminhar para a últma casa de seus pais, nenhum dos aldeões tinha coragem de levatar seus olhos a Petrik. Ele pegou os percentes da família e acomodou sua irmã na carroça, junto a eles. Partiu sem olhar para trás, para nunca mais voltar. Seguem os últimos trechos de seu diário:

"Vigésimo-primeiro dia,
Estamos a dois dias de viagem da vila. Os pesadelos ainda me perseguem, nuca mais serei o mesmo. Minha irmã também não. Com tristeza escrevo essas linhas e não voltaria a escrever aqui. Também não voltarei aos meus estudos de Magia, tenho uma promessa a cumprir. Pensei que destruindo aquele monstro ou fugindo da vila minha irmã melhoraria. Isso não aconteceu. Notei as mudanças que nela se faziam. Ela parecia já estar morta e a morte andava a seu lado. Mas ela voltou a acordar, apenas para dizer suas últimas palavras.
Ela disse que não queria se tornar um monstro, que queria morrer em paz. Eu deveria livrá-la daquela maldição. Deveria perfurar seu coração para deixar o mal contagiante que o dominava partir e então deveria purificá-la. Mas, além disso, ela me fez prometer que eu não descansaria enquanto não livrasse o mundo do mal que agora a possuía ou qualquer outra espécie semelhante. Sem hesitar jurei por nossa família em todos tempos. Então a irmã que eu conheci expirou.
O ar a nossa volta começou a mudar. O espírito maligno em minha irmã que a corrompeu e corrompia tudo a nossa volta. Com lagrimas nos olhos peguei aquele mesmo cabo de vassoura que havia se partido na fracassada tentativa de salvar minha irmã. Ele agora cumpriria sua missão como uma estaca que livraria do mal o coração da pobre coitada.
Escrevo essas passagens em frente ao túmulo de minha irmã, na bela relva perto da estrada, onde realizei os rituais que purificariam seu corpo e sua alma. Ela por fim pode descansar, como nossos descansam. Mas eu não descansarei em virtude de meu juramento, até a hora de minha morte, e o mesmo se dará aos meus descendentes.”

Os demais documentos falam das descobertas de Petrik e dos trabalhos e perigos enfrentados pelos primeiros caçadores. Falam de como foi criada a Tradição dos Caçadores Jurados, entre outros relatos.
Meu amigo é um caçador. Ele descende de Petrik e diz que a promessa ainda não foi cumprida, que na verdade sua família sempre esteve em desvantagem, havendo períodos sem caçadas em andamento. Mas pelo menos sabem que existem aqueles dispostos a lutar, mesmo que sejam batalhas perdidas.

Sonntag, September 19

Está chegando a hora...

Esse é provavelmente o último post que posto de Brasília esta semana. Amanhã vou para Natal, finalmente...Vai ser muito bom. Mas eu já falei isso antes. hehehheheVou aproveitar para dizer que escrevi um conto que não serve para Tantalos, o título dele é "A Janela". Acho que ficou muito bom... Escrevi ele ontem a noite, no meu quarto. Alguns trechos me causaram arrepios enquanto escrevia, foi difícil até de dormir.
Mas isso tudo só deve ter acontecido porque a ambientação da história é meu próprio quarto... heheheheNão vou publicar o conto agora, tenho outras prioridades no momento, mas amanhã ou depois eu publico.Boa viagem para mim!!

A passagem dos dias...

Como em todos os lugares, aqui o tempo também se move. Mas não posso afirmar que seja do mesmo jeito do que era onde nasci. Já falei uma vez, nem tudo o que fui obrigado a estudar para chegar a Universidade é verdadeiro desse lado, mas isso também não significa que seja inútil. De qualquer modo, mesmo não sendo tão determinado o padrão, sei que ele existe.
O que quero dizer é que o tempo não segue de modo linear. Ele se desenvolve, hora após hora, dia após dia, mas não é necessariamente sempre assim. O tempo não é uma linha, não sei definir o que ele é. Talvez um plano, ou uma teia, mas sei que ele não é reto, está ondulado, faz curvas e, o mais interessante, toca-se em vários pontos e também compartilha momentos com a linha temporal do outro lado.
Apesar disso, é possível contar o tempo, horas, dias, semanas... Porque ele tem uma seqüência e ele flui sem parar. Em que anos nós estamos? Eu não tenho certeza. Eu estou aqui há quase 60 anos. Acho que estamos perto de 1980 do mundo "real". Aqui eles dizem estar em 1931. Mas quando eles começaram a contar? Bem, existem vários padrões de contagem em outras regiões, mas aqui no Teilzu o motivo foi a passagem do último grande princípe dourado. Um campeão da Justiça e da Luz que continuou sua jornada no além. Ele era adorado e em sua homenagem os calendários foram zerados até o momento de seu retorno.
Essa é outra parte da história. A lenda que conta como os povos irmãos cairão e sua única esperança reside em um herói vindo do outro lado, herdeiro daquele que foi o maior dos campeões. Se a lenda é verdadeira, não tenho certeza, mas que os povos irmãos estão prestes a cair, isso está mais claro do que nunca, pelo menos para mim.

Samstag, September 18

Was zählt

Ok, isso não bem um trecho de uma música, é o título dela. É também o endereço desse blog. E por que usei isso pro meu blog?? Ahhh, porque achei legal... Talvez a música em si não tenha muito a ver com o tema do blog, mas "o que importa"?
Então, a pedidos vou traduzir a música. Não prometo uma tradução perfeita, mas vou tentar ser o mais fiel o possível ao texto original... hehehe... A música é do Die Toten Hosen, acho essa banda bem legal. Disseram para mim que eles tocam Light Metal, não sei o que isso significa, mas não sei se é isso que eles tocam... e não faz diferença. Mas chega de conversa:

Was zählt (O que importa/conta)

Gib mir was zu trinken, ich habe Durst. (Dê-me algo para beber, eu tenho sede)
Ich kam den ganzen Weg allein und bin zu Fuß. (Eu vim o caminho todo sozinho e a pé)
Jeden einzelnen Schritt, Meter für Meter, (a cada passo, metro por metro)
von irgendwo da draussen, ganz weit weg von hier. (de algum lugar lá fora, o caminho todo até aqui)
Ich bin durch das Meer geschwommen, (eu atravessei o mar a nado)
hab von Wasser und Salz gelebt, (vivi apenas de água e sal)
nur um hierher zu kommen und dich endlich zu sehen. (apenas para chegar aqui e por fim ver você)
Ich war in jeder Wüste, die man sich denken kann. (eu estive em todo deserto, que alguém possa imaginar)
War fast dran aufzugeben, ständig weiterzuziehen. (quase desisti, continuamente pressionado*)
Ich hab mich oft verlaufen, war viel zu lange blind. (Eu me perdi com freqüência, porque estive cego por um longo tempo*)
Überall und nirgendwo suchte ich nach dir. (Em todo o lugar e em lugar nenhum eu procurei por você)
Und ich lief jahrelang nur durch Regen. (E eu corri muitos anos apenas através de chuvas)
Oder ob es Tränen waren? (Ou seriam lágrimas?)
Ich weiss es heut nicht mehr. (Hoje eu não mais sei isso)

Doch wenn nur die Liebe zählt, wenn nur die Liebe zählt, (Mas se apenas o amor conta, se apenas o amor conta,)
werd ich denselben Weg noch einmal für dich gehn. (eu faria todo o caminho mais uma vez por você)
Wenn nur die Liebe zählt, wenn nur die Liebe zählt, (quando apenas o amor conta, quando apenas o amor conta)
dann ist mir kein Preis zu hoch um dich zu sehen. (então nenhum preço é alto de mais para eu ver você)

Siehst du die Tasche, die ich mit mir trage? (você vê a bolsa que eu trago comigo?)
Da ist meine Geschichte und mein ganzes Leben drin. (Aqui dentro estão minhas memórias e minha vida toda)
Du kannst sie mir wegnehmen und sie verbrennen. (Você pode tirá-la de mim e queimá-la)
Sie ist voller Erinnerungen, die ich nicht mehr haben will. (Ela está cheia de memórias que eu não quero mais)
Für mich ist gestern wertlos und morgen ganz egal, (para mim ontem é inútil e amanhã tudo igual)
solange du mir versprichst, dass du mich halten kannst. (enquanto você me prometer que pode me segurar)

Wenn nur die Liebe zählt, wenn nur die Liebe zählt, (Quando apenas o amor conta, quando apenas o amor conta,)
werd ich denselben Weg noch einmal für dich gehn. (eu faria todo o caminho mais uma vez por você)
Wenn nur die Liebe zählt, wenn nur die Liebe zählt, (quando apenas o amor conta, quando apenas o amor conta)
will ich dir folgen bis ans Ende dieser Welt. (eu quero seguir você até o fim desse mundo)

Ich möchte gern glauben, was in der Bibel steht (eu gostaria de alegremente acreditar no que está na Bíblia)
und was man uns in jeder Fernsehshow einreden will: (e no que querem nos contar em cada programa de TV)
Dass es am Ende nicht darauf ankommt, (que no fim não importa)
ob man der Sieger oder der Verlierer ist. (quem vence ou quem perde)
Weil nur die Liebe zählt, weil nur die Liebe zählt, (porque apenas o amor importa, porque apenas o amor importa)
ich würd denselben Weg noch einmal für dich gehen. (eu faria todo o caminho mais uma vez por você)
Wenn nur die Liebe zählt, wenn nur die Liebe zählt, (quando apenas o amor conta, quando apenas o amor conta)
will ich dir folgen bis ans Ende der Welt. (eu quero seguir você até o fim desse mundo)

Mir ist kein Preis zu hoch um dich zu sehen. (para mim nenhum preço é alto de mais para eu ver você).


Die Ende... hehehehhe
Ok, admito que meu alemão não é tão bom assim, tive algumas ajudas. Nos trechos com * eu não encontrei a tradução perfeita, mas acho que o sentido da música não se perdeu... e percebam que a letra até que é bonita! hehehe
Gosto bastante dessa música, espero que vocês gostem também.

Donnerstag, September 16

Well, hang on...

Não tenho o costume de visitar blogs desconhecidos.Comecei visitando blogs de amigos, escrevendo comentários bobos, etc e talz. Daí, por algum motivo maluco inventei de criar um blog. Uma amiga disse que esse blog aqui, por sinal, é apenas para fazer propaganda do outro. Bem, se ajudar a aumentar o número de leitores de Tantalos, não vou ficar triste... heheheMas não é só para isso que fiz esse blog. É também para suprir minhas necessidades narcisistas de falar bem de mim, ops... heheheheh Estou fugindo do assunto. O que eu queria falar mesmo?
Ahhh, é que por um acaso resolvi visitar blogs de pessoas que não conheço, ver se achava algum que me agradasse, que fosse poético ou literário, divertido ou sombrio... Até agora, tive poucos resultados, mas achei um que me agradou particularmente."O que me passa pela cabeça", não sei quem é a autora, mas ela escreve histórias tristes, histórias sobre amores perdidos. Fiquei comovido... E pelo formato dos textos imaginei que eram pequenos contos românticos, mas minha surpresa foi grande ao descobrir que são fatos reais romantizados... (assim que eu interpretei).
Atualmente eu torço para ter momentos felizes e compartilhar conosco. Bem, não exitem em visistar, ela gosta disso... (E quem não gosta de visitantes, principalmente dos que deixam comentários???).

Mittwoch, September 15

But I no longer hear the music

Meu mote: "Estou sem nada para fazer...".
Acho que minto. Sempre tenho algo para fazer, mas na verdade não quero. Já falei sobre isso...
Daí eu fico inventando coisas diferentes e mais divertidas para fazer.
Enquanto jogo o jogo do pinguim, converso com minha amiga no MSN e abro o Skype para ela escutar minhas músicas (o que acaba dando errado por causa da microfonia), tento terminar de escrever a história do Petrik e procuro a música adequada para entitular esse post aqui.
Mas o que eu realmente deveria fazer era voltar as minhas pesquisas, para meus estudos... Blorghs.
Bem, vamos ao que interessa, chega de divagações. hehehe
A idéia aqui era que queria fazer algo de diferente, como uma amiga minha que publica sugestões de cd semanalmente. Eu pretendo, então, dar como título para meus post trechos de músicas. Já fiz isso num post e faço de novo. Mas não vou dizer de qual música ou banda, quem quiser pode tentar adivinhar... uma espécie de jogo. :D
O detalhe é que as músicas precisam ter a ver com o que estou falando, vai ser difícil, mas acho q vou me divertir um pouco, talvez. hehehehe
Bem, quanto a música que escolhi para inaugurar essa brincadeira, eu já não estou mais a escutando... agora estou ouvindo Last Nite do Strokes...

P.s.: Mariana, a música desse post não vale para vc adivinhar. Vc já sabe qual é pq vc que me passou ela... então não conta pra ninguém. ehehehhehehe

Petrik, o caçador de sombras (Parte 4/5)

Nesse ponto Petrik evita descrições profundas. Apenas podemos imaginar o horror que sentiu o jovem ao encontrar os corpos sem vida de seus pais largados no chão da casa. Apenas um gemido no andar de cima fez o torpor passar. Ele explica que pegou a primeira coisa parecida com uma arma e correu para o quarto de sua irmã, ele imaginava o que acontecia, mas não sabia pelo que esperar.
“Subi as escadas o mais rápido que pude. Quando cheguei notei aquele tom verde sobre minha irmã, uma espécie de boca encostava-se a seus lábios, enquanto ela permanecia deitada, inerte. Instintivamente joguei aquilo que tinha em minhas mãos, como uma lança, em direção ao ser que havia matado meus pais. A velha vassoura atravessou a fumaça e se partiu na parede. Foi o bastante para chamar a atenção do fantasma e desconcertá-lo... a única coisa que veio a minha mente foi um encantamento de luz, isso o fez fugir, mas não o destruiu...”
Aparentemente a irmã não morreu nessa hora, mas também não voltou a acordar enquanto eles estavam na vila. O caçador fez o que pode para dar paz às almas de seus pais e preparou-se para partir. Mas ele sabia que algo estava diferente em sua irmã e que não haveria esperanças para ela se não se livrasse do espírito maligno que a tocou. Assim, ele se preparou para a vingança.
Buscou em seus livros uma explicação para o que seria aquilo. Um espírito amaldiçoado que não aceita morrer, alimenta seu corpo putrefato sugando a vida dos seres a sua volta, desenvolvendo uma ligação com os mesmos, destruindo suas mentes e auto-determinação. Não havia explicações de como destruir tais seres, mas sua esperança repousava na idéia de que seu corpo decaído era seu local de descanso, sem ele não teria para onde retornar todas as manhãs.
Quando o sol nasceu, ele sabia o que fazer. Tudo indicava que o algoz da cidade encontrava-se no cemitério. Para lá ele seguiu, munido de seu livro de magia e de uma pá. A população olhava aterrorizada para o pobre infeliz, mas não tinha coragem de impedi-lo ou ajudá-lo. Ao passar pelos portões da capela que levavam ao cemitério, Petrik sentiu como se o ar fosse um muro de tão asqueroso e pesado. Segurando o fôlego ele avançou. Ele ainda não conhecia o cemitério por dentro, mas viu que todos os túmulos estavam profanados, ninguém tinha coragem de deixar seus mortos lá.
Apenas um mausoléu negro mantinha-se imponente e intacto. Agora seria Petrik quem eliminaria a maior profanação. Arrombando as portas do mausoléu, com muita dificuldade. Antes de adentrar, invocou uma magia de proteção. O túmulo estava lá. Com a mesma pá ele quebrou a laje. Não sabia dizer de onde vinham suas forças, mas não desanimou ao encontrar terra para ser cavada.
“Quem se daria o trabalho de enterrar de maneira tão sacra tal monstro?” era o que sua mente pensava naqueles momentos terríveis. Quando chegou ao fundo, restos mortais amaldiçoados exalavam seu cheiro de morte. Ele não agüentava olhar aquele monstro. Saiu do túmulo e fez o que pretendia fazer. Esconjurou com fogo místico os restos mortais daquele ser, garantindo que nunca mais ele tiraria a vida de outra pessoa.

Counter...

Hehehehehe
Inaugurei um counter hoje aqui nesse blog... e ele já veio viciado.
O número de início da contagem foi 07... vamos ver até onde ele chega.
O counter do meu outro blog está em 118, ele já tem um mês.
Só passei aqui para falar isso... acho que em breve vou ter um post mais interessante.

P.s.: minha amiga voltou de viagem, agora tenho algo para fazer na net... hehehehe
P.p.s.: será que vou poder postar lá de Natal??? Espero que sim...

Dienstag, September 14

Petrik, o caçador de sombras (Parte 3/5)

Apenas algumas páginas ainda restam daquele triste diário. Elas relatam os últimos dias que o jovem aprendiz de mago passou naquela sombria cidade. A passagem mais interessante trata da promessa feita a sua irmã. Mas chegaremos nela em breve, antes é preciso abordar o que aconteceu nos dias que se seguiram. Aparentemente Petrik já desconfiava, antes mesmo de chegar na cidade, que algo terrível estava por acontecer. Suas suspeitas fortaleceram-se com o passar dos dias, mas suas forças seguiram o caminho inverso.

“Sinto no ar uma presença que o torna denso, dificultando não apenas a respiração, mas a própria concentração... minha mente está cada vez mais perturbada, os pesadelos que me atacam são terríveis, mas o pior é ter medo de passar a noite acordado...”
Essas idéias o levaram a acreditar que algo rondava a noite na cidade. Ele entendeu que algum ser maligno levantava-se a noite para se alimentar da força vital dos moradores da cidade, ele seria o verdadeiro senhor da cidade. Assim, Petrik decidiu por fazer uma vigília noturna.
“O que vi foi terrível, mal consigo descrever, não sei como sobrevivi àquela imagem. Primeiro vi apenas algo que parecia ser uma neblina, mas as cores que dela emanavam eram estranhas, um tom de verde, misturado com negro e vermelho sangue... enquanto o terror me dominava, tentei entender o que era aquilo e notei que uma forma podia ser identificada... havia uma forma humana entre a neblina, ou seria um espírito humano em forma de fumaça... só quando era tarde demais percebi que aquilo se movimentava, seguia em direção a casa de meus pais... como pude esquecer a porta aberta??? Mas seria aquela porta um real empecilho?”
O espírito seguiu para a casa onde Petrik estava habitando e lá dentro encontrou os pais do futuro caçador. Eles estavam acordados, temendo pelo filho na rua. Quando o monstro entrou, foram tomados pelo desespero e loucura. Isso foi por pouco tempo, pois aqueles dois corpos frágeis nada significavam para o imortal, assim ele se livrou rapidamente dos mesmos. Seu desejo era pela jovem vida que pulsava no andar de cima...



Tantalos...

Será que realmente ninguém entende o que eu escrevo??
Não pode ser tão complicado assim...
Como diria minha namorada, é viajante. Ok, admito, é viajante, mas eu acho legal... Estou pensando na possibilidade de analisar alguns textos, se alguém quiser sugerir algo...
Vou começar pelos 2 ou 3 primeiros textos. Naquele momento não sabia bem o que queria escrever. Apenas que queria escrever algo, estava motivado. Então, meio que por impulso, criei o blog (Tantalos).
Os textos sairam da forma mais natural possível e o que mais me alegrou é o leve toque de horror lovecraftiano que encontro neles... acho que eles tiveram um bom resultado, criando um clima interessante.
Mas na medida em que aprofundei as histórias e fugi do costumeiro mundo real, acho que as pessoas tiveram mais dificuldade de entender, muita gente reclama que estou escrevendo loucuras...
Bem, vou continuar a escrevê-las. hehehehe
Mas estou pensando em iniciar uma linha alternativa de contos, que irei publicar nesse blog aqui, para não misturar muito e piorar a situação. Já estou com uma idéia em mente, só preciso de um tempo para trabalhá-la.
Ahh... uma esperança para Tantalos é que estou começando a escrever histórias com personagens, talvez isso facilite a leitura.

Montag, September 13

Linguagem

Português nunca foi minha matéria preferida, mas não me considero um zero esquerda. É verdade que até agora não cuidei muito para escrever corretamente nesse blog, mas é porque estava sem paciência. Provavelmente ainda cometerei algumas gafes gramáticais, mas isso é da vida.
Onde eu quero chegar com isso? Não faço idéia, como sempre. hehehe
Acho que lembrei, queria falar sobre o que eu gostava em português, ainda gosto para falar a verdade. Gostava da parte de recursos e vícios de linguagem. Achava muito interessante, mas a verdade é que até hoje eu não lembro direito os termos corretos de cada figura de linguagem, ou dos vícios que existem... Isso me deixa triste, mas vou sobreviver.
Estava estudando sobre isso outro dia e percebi que nesse blog pretendo inaugurar em breve uma seção de meta-linguagem, pois em breve começarei a comentar as histórias loucas que escrevo no meu outro blog, Tantalos. O link está aí do lado para os interessados.

Sonntag, September 12

Template 2.1

Ok. Estou chegando lá...
Mais um pouco e vai estar pronto...
Consegui resolver o problema dos comentários, só que infelizmente isso deletou o único comentário que havia no blog... hehehehhe
Agora vou tentar publicar algo no meu outro blog e quando voltar de Natal, daí vou passar a cuidar melhor dessa coisa aqui.
Estou cansado...

Blorghs...

Sem nada para fazer, ajudei a Ricélia criar seu próprio blog. Não sei se vai dar resultado, mas pelo menos a semente foi plantada... mais ou menos como fiz quando inscrevi ela no Orkut. Se alguém tiver coragem, pode visitar o blog dela, o endereço é: O templo da Bruxa.
Bem, mas tb estou aqui pra dizer que a passagem está comprada. Dia 20 de setembro chego em Natal... vai ser muito bom!!!

Samstag, September 11

Os senhores das montanhas

As montanhas a oeste não estão abandonadas. Existe um povo nobre e orgulhoso, livre e feliz, que lá habita. Eles controlam vastas áreas sobre as montanhas, eles chamam as montanhas de lar. Eles não são os únicos que moram lá, mas eles são os senhores e por seus dons, causam inveja em muitos de nós.
Em tempos longínquos, houve um povo que vivia nas planícies, mas vivia com medo lá, sob domínio de monstros. Eles queriam ser livres, então resolveram fugir. Achavam que se pudessem alcançar os céus, como os pássaros, seriam livres. Assim, seguiram eles para oeste, escalando as cordilheiras em direção a mais alta das montanhas. A jornada não foi fácil, alguns ficaram pelo caminho, poucos tiveram coragem de ir tão longe, estavam presos aos seus próprios medos. Apenas um conseguiu chegar ao seu objetivo e este foi o primeiro de um novo povo.
Takyam, o alado, encontrou a Liberdade. Encarnada nos Reis dos Pássaros, o maior dos Condores. Ele pediu pela sua benção, pediu para que seu povo fosse livre e um pacto foi feito, além das nuvens. A Grande Ave Negra falou a Takyam que seu povo seria livre e compartilhariam do dom dos seres alados. Mas eles ainda não estavam prontos e deveriam conquistar o merecimento, como o jovem havia feito. Nem todos podem ser livres, explicou o Condor, se estão presos dentro de suas mentes. Não é possível ensinar como ser livre, apenas é preciso ser.
“Volte agora, meu jovem pássaro. Conte a seu povo e deixa que eles aprendam sozinhos”, foram as palavras da Liberdade que só voltaria a ser ouvida pelos poucos que se livrassem das correntes. A partir daquele momento Takyam não era mais apenas um homem, seu corpo estava transformado e duas asas negras e fortes surgiram de suas costas. Ele voou até aqueles de seu povo que estavam dispostos a abraçar o mesmo grande destino.
Surgiu, assim, aquele povo por nós conhecidos como homens-águia. Eles se autodenominam Takam. Nem todos receberam a mesma benção que Takyam. Seus corpos foram transformado com o passar dos séculos por viverem nas alturas, mas os nascidos com asas são poucos e não foram como seu antepassado. Os que nascem com asas, as têm como braços transformados, seus corpos leves e delgados permitem o vôo, mas seus espíritos são tão livres que pouco se ligam ao seu povo, fazem parte dele apenas por facilidade.
Os que nascem sem asas, também têm corpos leves, mas não podem voar. Possuem outros dons e responsabilidades, seus os provedores e protetores do povo, porque parte do seu espírito ainda está presa a terra. Mas também eles podem se libertar e tornarem-se como Takyam foi. Aqueles que atingem tal estado, com uma nova visão de mundo, um novo entender da realidade, tornam-se aptos a dar continuidade às tradições de sua raça e são os verdadeiros líderes e herdeiro do primeiro entre eles, o Alado.

Brincandeira...

É...
Ainda estou brincando com esse blog, no final até que é divertido ficar mudando o template... tlvz algum dia consiga fazer algo decente. Enquanto isso fica essa coisa esquisita mesmo. Queria mudar o background e alinhar melhor o título e o sub-título... ainda não descobri o problema...
Ei, mas eu não abandonei meu outro blog, o Tantalos. Apenas fiquei um pouco desanimado com uns problemas que deu no blogspot.com, daí perdi meu ritmo de trabalho... estou no meio de duas histórias que pretendo publicar em breve, acho q vai ficar legal. Se meu fim de semana for parado, eu escrevo algo... mas já estou vendo que nas próximas semanas vou ter pouco tempo para escrever. Tlvz só anime mesmo qndo as aulas voltarem...

P.s.: preciso corrigir os textos em alemão que publiquei, mas estou com preguiça de pegar na gramática... hehehe
P.p.s.: parece que existe um problema para se comentar... mas eu descobri que o problema não está na ausência do link pra comment, o problema está na página específica de cada post, elas estão com os links incorretos. Para comentar é preciso voltar a página inicial do blog. Pretendo corrigir isso em breve.

Freitag, September 10

Novo template 2.0

Ok, mudei de template de novo... culpa do Marcello.
Esse template, posso dizer que é quase de total autoria minha... usei aquela minha velha técnica de copiar e colar coisas que acho interessante... hehehehe Uma colcha de retalhos, mas até que ficou legal.
Agora, quero a opinião de vcs (como se alguém lesse isso aqui hehehe).
Qual template é melhor?
O atual, o primeiro ou o segundo???
Confire os templates velhos:
Template Original
















Esse é o template original... não gostava dele.
Template Dois














Esse foi o segundo template, do qual o Marcello reclamou por não pegar na resolução idiota do computador dele...
Ok, mudei, mas aproveitei algumas coisas dele...
Comentem e opinem!!
hehehhe

Donnerstag, September 9

Novo template

Pronto...
Achei um template mais ou menos do qual eu gostei...
Ainda não está perfeito, achei algumas falhas... mas aos poucos posso ajeitar os problemas.
Acho que em breve poderei tornar esse blog oficial, ou algo do tipo... não que alguém vá realmente ler, mas sei lá.

Mittwoch, September 8

Crapsbooks

Eu prefiro mandar um crap a mandar emails... é mais divertido e dá mais trabalho pra ler. hehehe
Acho que vc sabe oq é um crap. Nops?? Crap é como eu chamo as msgs que a gente posta no Scrapbook de uma profile no Orkut...
O último que eu mandei foi depois de ter deletado um porque minha amiga me sacaneou...
Aqui está o que eu deletei:
"Alfredo: Ei, vc precisa ir pra praia com menos freqüência... isso é maldade comigo.Pois saiba que tinha o show do titãs de graça aqui em Brasília e que eu passei do lado, mas nem fui... nem precisava, dava pra escutar a música a 8 quadras de distância... heheheheFazia tempo que não mandava um crap procê... t+Beijos"

Beijos procês!
T+ ver.

O que temos é o que nos resta...

Eu gosto de legião...
Particularmente do album V.
Outro dia, como reclamava da falta de água salgada, tentei compensar a situação lembrando que tinha um show do Titãs de graça aqui por perto... comentei com minha amiga e ela falou, se ela me desse duas escolhas, uma passagem para ver o mar e um ingresso para assistir algum show, qual eu ia preferir??
Olha... gosto muito de música, mas provavelmente ia querer ir pra praia, ainda mais nessa época de seca... Mas se fosse um show do Legião, eu iria sem pensar duas vezes...
Isso me deixa triste, porque nunca tive a oportunidade de ir para um show deles, antes q eu me desse conta eles já tinham parado com isso e pouco depois o Renato morreu.
Depois disso decidi que ia a todos os shows de bandas que gostasse, não podia arriscar ficar que acontecesse a mesma coisa de novo.
O problema é que não é tão fácil quanto parece e já perdi alguns shows por falta de tempo, dinheiro, entre outras coisas.
Ahhh, nem fui no show dos Titãs, muito pó. Mas fui pra um lugar perto, dava para escutar as músicas perfeitamente, foi divertido.

Dienstag, September 7

Petrik, o caçador de sombras (Parte 2/5)

“Sexto dia,
Tive sonhos perturbadores. Minha mente parece estar anuviada. Não consegui escrever ontem. Foi pouco o tempo. O reencontro com meus pais foi frio, eles parecem fracos e pálidos, sem energia. Minha irmã está acamada, não há médico na vila e eu não sei identificar o problema... a vida parece se esvair do corpo dela.
Hoje a tarde vou investigar este lugar... Não consegui convencer meus pais a partirem imediatamente, algo parece prendê-los aqui. Preciso entender tudo melhor”
...
“Décimo dia,
Desde que cheguei aqui não consigo dormir direito. Meus estudos estão sendo prejudicados. Acredito que forças malignas habitem este vilarejo. Tenho me concentrado em magias de proteção contra o mal e rezado aos deuses por ajuda... não sei o que me aguarda...”
...
“Décimo primeiro dia,
Agora entendo porque todas as manhãs os homens saem com tanta disposição para trabalhar. As lavoras ficam distante do centro, lá há vida e ar puro. Eles conseguem renovar suas forças e é mais fácil conversar com eles.
Mas as lavouras só estão longe porque as terras antes do rio são insalubres... não sei o motivo disso, mas agora percebo que não existe vida vegetal na vila, a não ser por algumas ervas daninhas que são raras quanto mais perto do centro. Também são poucos os animais que se aventuram por aqui... apenas humanos.”
...
“Décimo quarto dia,
O centro da vila é um cemitério. Fica atrás de uma capela. Existem uma ou duas casas maiores, todas antigas de pedra, creio que a maior e mais perto da capela seja a casa do senhor, mas ainda não o conheci. As demais casas são de madeira, espalhadas pela vila. Não há comércio, existe uma barraca onde as pessoas levam seus produtos para compartilharem com os demais moradores. A vida é muito simples. Mas ao mesmo tempo, assustadora. Poucos são os que entram na casa do senhor, menos ainda os que vão a capela. Não há um clérigo em serviço. Nunca vi os donos da vila, apenas os servos. Alguns que moram aqui há mais tempo parecem comandar os serviços, mas suas atitudes são tão estranhas, como se não tivessem mente própria...
...
“Décimo sétimo dia,
Não havia reparado antes, isso é estranho. Não existe vida a noite. Ninguém ousa sair de casa a noite. Demorei em notar isso porque eu mesmo não tinha vontade de sair a noite, todos dormem cedo. Mas quando comentei com meus pais sobre barulhos na rua, eles desconversaram. Passei uma noite observando, questionei as pessoas, ninguém gostou do assunto. Estou certo de que algo lá fora caminha pela noite e ninguém tem coragem de abrir sua porta depois que o sol se põe. Preciso descobrir o que é, talvez assim consiga convencer meus pais a partirem. Minha irmã está piorando, não entendo porque ela está assim..."

As passagens começam a ficar dispersas. Parece que Petrik não tem mais força ou vontade de descrever tudo o que vê. São poucas as folhas restantes no diário, ele explica porque parou de escrever. Talvez precise buscar lembranças que o caçador conta daqueles dias sombrios em outros textos a fim de esclarecer qual foi o horror que ele precisou enfrentar e jurou continuar enfrentando...

Template

Odeio esse template.Odeio essas cores azuis clarinhas...Mas estou cansado demais de mexer em html para tentar montar um template legal...Então vai ficar essa porcaria aí mesmo, até q a preguiça passe...Tudo culpa da seca!!!Pelo menos os hyperlinks ficaram legais.

Alles Blau

Não gosto muito de azul.
Gosto de "Yellow" e meus olhos são verdes avermelhados...Quando se trata de cores gosto de preto, cinza, prata e branco... mas prefiro cores escuras.Então, pq um blaug? Pq azul parece ser a cor da tristeza e eu gosto de me sentir triste, às vezes.Agora, o motivo mais urgente é que está tudo seco e vermelho a minha volta e sei que está ficando chato e repetitivo, mas esse sou basicamente eu, mas sinto falta do mar azul de águas geladas...

Montag, September 6

Duelos nos céus

Por que sempre achamos que os deuses moram no céu? Talvez seja porque é melhor pensar que eles ficam apenas lá em cima nos vigiando e cuidando de nós e por que seria bem difícil conviver lado a lado com esses seres. Ou talvez seja por que os consideramos uns arrogantes que não querem se misturar com suas criações. Não é bem assim. Na verdade eles já moraram entre nós, ou nós entre eles. Mas há alguns séculos eles se afastaram, muitos sumiram sem deixar vestígios. Tudo mudou por causa da guerra que pôs fim a uma era. Eles não sumiram de repente, admito. Essa situação já vinha se anunciando antes do fim. Com o aumento da população de mortais, os deuses passaram a se distanciar de seus protegidos, isolando-se em outros planos de existência. Mas eles ainda caminhavam ao nosso lado. Hoje não temos notícias deles.
Mas não quero dizer que isso seja ruim. Realmente é difícil saber o que é pior. O imenso poder que possuíam quase não era contido em seus corpos materiais. Toda a frágil existência era ameaçada quando eles estavam por perto. No inicio os perigos para nós eram imensos e eles sabiam disso, mas não se importavam. Quando perceberam que isso prejudicava seus objetivos, decidiram se afastar e nos controlar a distância.
Fomos usados em suas batalhas, como os peões de um tabuleiro de xadrez. Mas aos poucos também aprendemos a usá-los em nossas batalhas, transformando nas deles. Sim, quando eles passaram a atuar a distância houve grande progresso. O problema é que as disputas começaram a ficar incontroláveis e mais uma vez eles desceram entre nós e precisaram se envolver.
Dias memoráveis aqueles. Descobrimos que os deuses também podem morrer. E os vestígios das batalhas perduraram nos céus por muitos anos e a terra continua marcada. E os deuses se afastaram de nós, lamentavam suas perdas. Alguns começam a pensar que eles nunca existiram, mas em muitos a memória dos duelos nos céus continua presente. Em breve não serão mais apenas lembranças, viveremos tudo novamente...

Saudades da água salgada...

Eu quero ver o mar. Não, eu quero é mergulhar nele mesmo...Estou com saudade, não costumo ter esse sentimento.Mas olha para isso:

Sinto falta de quando eu entrava no mar e ficava lá sozinho, apenas flutuando entre as ondas... não pensando em nada. Não existe nada mais relaxante...Podia ficar daquele jeito por horas, sem nada para fazer a não ser aproveitar...

Nada pra fazer...

Mentira minha.Existem mil coisas que preciso fazer... mas não quero. E as que eu quero, não faço.Mas eu estou com sede, talvez deva beber algo...Mas quem não sente sede no meio do deserto?

Donnerstag, September 2

As terras conhecidas (Parte 2/2)

A parte de Teilzu a leste do grande mar central é uma região difícil de se viver. Nela encontra-se um grande deserto, nunca viajei além dele, mas houve histórias de uma grande civilização do outro lado. O deserto quente permite apenas populações escassas e a área de clima agradável possui grandes florestas e montanhas, além de pradarias. Mas porque não se constrói cidades nessas terras? Pois essas terras são ocupadas por grandes animais, ferozes e selvagens. Existem boatos de cidadelas perdidas dentro da grande floresta central, mas nunca pude comprovar. Os povos das terras orientais preferem viver perto do mar, por isso tornaram-se grandes marinheiros.
Mas apesar daquela ser uma terra bonita, não existe beleza que se compare com a região do Teilzu oeste. Seu litoral de mar azul com corais protegendo a praia, os mais variados tipos de clima, florestas adequadas aos climas, montanhas com neve, morros e colinas dando um toque pitoresco ao relevo, além de planaltos com uma mística particular. Tudo entrecortado por rios e planícies. Um local perfeito para se viver em harmonia com a natureza e por um longo tempo foi assim que as primeiras raças viveram, de fato os Basti ainda vivem assim. Claro que também existem cidades e elas são bonitas, apesar de algumas serem desagradáveis.
As mais altas montanhas ficam no oeste, elas seguem o litoral em direção ao norte, criando a barreira que separa nos separa do continente gelado ao norte. Existem minas e cidades nas montanhas e em suas cavernas, povos estranhos habitam por lá. As terras ao sul são mais frias, com florestas temperadas, neve no inverno, etc. Ela que se liga ao Teilzu leste. É habitada principalmente por humanos. Nas regiões mais gélidas do sul poucas tribos moram, mas todas vivem em paz. A parte central que sobe para o norte.
A região litorânea do mar central possui várias cidades e vilas de pescadores. Algumas cidades são grandes e realizam comércio marítimo. Os portos hoje em dia estão um pouco vazios, as grandes navegações são evitadas. As povoações que seguem para o centro acompanham os rios. Existem várias cidades importantes terra adentro, a maioria é ribeirinha. Enquanto o oceano a oeste é vizinho a uma grande cadeia de montanhas, no leste em parte existem alguns morros, mas as terras não são muito elevadas. Mais ao nordeste, existe uma região com características de deserto, ela não é habitada por humanos, mas possui seu próprio povo adaptado ao clima.
Os humanos preferem viver nas cidades, perto de rios ou do mar. São organizados, mas estão dispersos e as estradas ficaram perigosas. Existem povos que gostam de viver nas montanhas a oeste, muitas raças preferem se isolar dos humanos. Os Basti vivem nas florestas antes das montanhas, essas florestas são vastas e protegem seu estilo de vida. Eles mantêm raros contatos com os humanos, mas apenas para garantir que não serão incomodados. E são poucos os com coragem de invadir tais florestas, pois as histórias que contam sobre elas não são tão agradáveis.

Mais perto do que poderíamos acreditar...

Ninguém quer se levantar. Estão todos bem acomodados. Como pode ser isso??? Dormindo em camas de palha? Sentando em bancos velhos na taverna?? Ouvindo as mesmas velhas piadas e histórias, bebendo a mesma cerveja aguada para esquecer das dores do dia? Será que ninguém escuta os avisos soturnos dos corvos? Eles falam ao vazio.
Todos se sentem seguros. Faz séculos que não existe uma batalha memorável, desde que... eles não gostam de serem lembrados disso. Mas as rixas aumentaram. Nem sequer o reino que dizem existir tem um rei de verdade, são vários os reis morando em várias barrigas. As cidades só falam entre si na linguagem do ouro. Uma quer lucrar sobre a outra. Talvez não haja um mal verdadeiro nisso, mas assim nasce a desconfiança.
Por isso ninguém escuta as histórias sobre guerras, bárbaros, monstros e invasores que se aproximam. Muito menos dão valor às notícias de conflitos entre vilas e cidades que já foram amigas. "Tudo não passa de boatos dos estrangeiros para estragar nossos negócios". Grandes negócios, manter a barriga cheia. Mas grande parte da população só consegue enchê-las com vento.
Os líderes estão acomodados, o povo também. Existem ainda alguns com sabedoria, que percebem os sinais, mas preferem ignorá-los. Eu viajei bastante e vi que não são apenas sinais. Não podemos esperar sentados. Sou taxado de louco, mas loucura maior é morrer sem lutar. Não irei permitir isso.
Talvez fosse isso que as lendas quisessem dizer. Mas eu estou velho para lutar, mas não velho o bastante para preparar a batalha. Sei que chegará o dia em que o envolvimento de todos será inevitável, mas até lá buscarei por aqueles que não querem continuar cegos. Existem pessoas que cansaram da apatia que assola o mundo, o conforto talvez também seja um mal. Com essas pessoas nos levantaremos contra o mal que bate à nossa porta.

Mittwoch, September 1

Petrik, o caçador de sombras (Parte 1/5)

Essa história chegou a mim por um amigo. Eu perguntei porque ele fazia o que fazia. Não que sua missão fosse maligna, pelo contrário, acredito em sua causa, mas queria entender suas tradições. Ele me mostrou alguns documentos, diários, páginas soltas. Tais textos contam a origem de uma organização praticamente familiar, que surgiu na Era do Despertar e muitos pensam estar extinta. Tentarei transcrever o que li, os trechos mais importantes, pelo menos. Minha intenção, reforçar o que costumo falar: há esperança.
"Pai e mãe,
Meus estudos estão avançando, mas sinto falta do lar. Meu mestre algumas vezes exige demais de mim, mas acho que realmente posso ter um dom para Magia. Talvez algum dia possa voltar para casa e ajudar vocês com o que aprendi...
...
Petrik" - Vestígios de uma carta...
"Amados pais,
Recebi a notícia de que nosso senhor faleceu e que vocês partiram para outra vila na esperança de encontrar trabalho. Meus irmãos estão indo para ajudar... certos trechos de vossa carta não está claro... Vou tentar visitá-lo o mais breve possível, conseguirei permissão de meu Mentor...
Seu filho Petrik" - Mais vestígios, de outra carta...
"Primeiro Dia
Consegui permissão para viajar, mas talvez o retorno seja impossível. Continuarei meus estudos por conta própria, manterei esse diário para controlar minha evolução. Pensamentos e emoções me corroem. Não sei o que espera por mim. Os boatos que ouvi da vila para onde se mudou minha família, não me agradam. Demorei demais para partir. Devia ter pedido a meu Mestre que aceitasse minha família como seus criados. Os sinais agourentos das estrelas não sugerem que a viagem será fácil"
...
"Quarto dia
A medida que me aproximo, as histórias que ouço pioram. Boatos sobre mortes terríveis, lendas sobre monstros. As noites são mais escuras e os dias frios e nublados parecem condizer com meu estado de espírito. Poucas são as famílias que ainda vivem naquela vila, aparentemente são loucas, mas tem dinheiro para sustentar a loucura e precisam de serventes. Meus irmãos não deveriam ter permitido que meus pais partissem. Temo pela saúde deles. Será que são verdadeiras essas histórias horríveis?? Espíritos malignos tomando os corpos das pessoas, alimentando-se de sua energia vital... Creio que adeptos de magia negra conseguiriam isso, mas essa região tão simples não parece ser habitada por esse tipo de magos... Pelo menos meus estudos noturnos mantém minha mente preparada... Amanhã descobrirei o que realmente está acontecendo."